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Liderança e o Nosso Desempenho

Estudar a Liderança e o nosso desempenho significa estudar a forma como trabalhamos com pessoas, grupos, sejam colaboradores, clientes ou outras organizações. Tem a ver como os líderes escolhem e decidem entre as várias opções disponíveis e tomam decisões, no sentido de satisfazer as suas necessidades, dos seus trabalhadores, clientes e da sua Empresa.

Atualmente a forma de gestão que permite enfrentar desafios, consiste em reconhecer o líder, naquilo que os modos tradicionais pressupõem como necessário e não só. Se não, era suficiente alguns testes, com uma lista de qualidades e uma caneta, uma avaliação apenas e uma entrevista para que revendo as qualidades da lista de acordo com os resultados, e teríamos o gestor desejado.

Mas como sempre, o fator humano é imprevisível e pode extrapolar qualquer sistema, a liderança está além de um mero conjunto de características. O líder nato expõe isso de forma subtil, o elementar não aparece claramente nos testes e avaliações. A observação simples do comportamento de grupos, prova isso. Um indivíduo é “eleito” de forma natural e todos os outros começam a seguir essa “figura de autoridade”. Pressupõe-se que este tenha algumas das qualidades pretendidas, muitas vezes não terá todas e pode ter até falhas em alguma das essenciais, mas o grupo reconhece-o como tal: o seu líder.

Muitas vezes nas empresas, ocorre o contrário daquilo que seria o natural, em vez do grupo escolher o seu líder, com uma “eleição informal”, nomeia-se um colaborador pelas suas competências e pelas características que possui, como carisma, capacidade de comunicação, determinação, disciplina, visão, valores, entre outras. Estas características variam um pouco e são discutiveis.

Na maioria dos casos é o que mais ocorre. As características foram identificadas, possui o mínimo de conhecimento necessário, mas o seu desempenho não se destaca, os seus resultados são estáveis e não pode encontrar termos como pressão, contrariedade ou mudanças. Tais palavras não fazem parte do seu vocabulário, contudo perpetua-se no “comando”, pois não corre riscos, e as suas decisões são previsíveis e deixa os superiores satisfeitos. “Faz o que lhe dizem e não questiona as estratégias”.
Estes líderes têm como fatores negativos: não serem reconhecidos pelo grupo, o seu papel é sempre “sabotado”, tal como as medidas que pretendem adotar ou implementar não são aceites, não funcionam bem em ambientes instáveis e não operam bem sob pressão.   É um processo em que se supõe que haja aceitação, reconhecimento e adoção.

Os tempos atuais requerem algo mais, para se ser líder de um grupo de trabalho otimizado e funcional, as características tradicionais são importantes, mas o comportamento de forma geral deve ser tido em conta. Uma nova visão para os gestores faz-se necessária, mais flexível e com enfase nas mudanças tecnológicas.

Com tudo isso, neste novo ambiente de trabalho, as decisões do líder devem ser mais do que o esperado, os líderes devem ousar com audácia (medidas não convencionais), querer com vigor (resultados), ouvir (calar-se com força) e saber com inteligência (ser interessados e curiosos).
As características comportamentais para a liderança de grupos são habilidades que precisam de ser aprendidas e também praticadas, para se tornar no Líder que toda a Empresa e Equipa gostariam de ter.

A posição de liderança está mais complexa e sofisticada. Requer muito mais do que uma motivação acima da média. Exige uma visão do sistema no seu todo, orientada para resultados.